O QUASE - um texto fundamental

Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. 
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. 
 Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. 
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. 
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. 

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Oração de Akhenaton

Amigos,


Hoje trago para vcs uma oração atribuida ao Faraó Akhenaton.

Acho que dispença apresentações

Não guardes amarguras em teu coração. Sê cândido contigo mesmo. 
Extirpa toda noção falsa que se refira a ti. Extirpa todo falso apego. 
Olha a Divindade em todas as coisas. Acima de tudo, não te atenhas a falsos queixumes. 
Sê forte. Descansa em espírito sobre o que é imortal e imortal chegarás a ser. 
Lembra-te que nenhuma frustração é definitiva, há sempre um imprevisto apaziguante, quando tudo parece perdido... 
Deixa que teus pensamentos e sentimentos sejam grandes, universais, acima de todo egoísmo. 
Então, ainda que sob a mais densa obscuridade da terra, perceberás, mesmo que confusamente no princípio, a Luz de Aton. 

 Boa Meditação

Quiron - FRC

A estória de Serapião

A Estória de Serapião

Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade.  Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira-lata que atendia pelo nome de Malhado.

 Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados.

Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras.

Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo, mesmo quando não estava.

 Dizia sempre que Deus  lhe daria um pouco  na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava,  alguém lhe estendia uma porção de alimentos. Serapião agradecia com reverência e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava.

Tudo que ganhava, dava primeiro para o malhado, que, paciente, comia e ficava a esperar por mais um pouco. Não tinha onde dormir, quando anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte e, ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte.

Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor. Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião, não sabia.  Dizia não ter ideia, pois se encontraram um certo dia quando ambos andavam pelas ruas e falou:

Nossa amizade começou com um pedaço de pão, ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu, abanando o rabo, e daí, não me largou mais. Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso. Curioso perguntei:

 Como vocês se ajudam?

 Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late avisa.    Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.

 Continuando a conversa, perguntei: 

Serapião, você tem algum desejo na vida? Sim, respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro-quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina. Só isso? Indaguei.

 É, no momento é só isso que eu desejo.

 Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo.

 Saí e comprei um cachorro-quente para o mendigo. Voltei e lhe entreguei.

Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com os temperos.  Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço, não contive e perguntei intrigado:

Por que você deu para o Malhado, logo a salsicha?

 Ele com a boca cheia respondeu:

 Para o melhor amigo, o melhor pedaço!

 E continuou comendo, alegre e satisfeito.    

Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça    do Malhado e sai pensando...

 Aprendi como é bom ter amigos.

 Pessoas em que possamos confiar.

 Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.

 Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita:

“PARA O MELHOR AMIGO...O MELHOR PEDAÇO!” 

 Espero que sejamos mais um Serapião. 

 Boa meditação!

Quiron - FRC

Pedra Filosofal

Olá,

Tenho sonhado muito ultimamente.
E eles são impressionantemente reais.
Acredito que nessa dimensão onírica, tudo é possível...
...e pode tornar-se real, se assim for para ser!

Achei esse texto, de autoria de António Gedeão, e gostaria de compartilhar:


Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso,
em serenos sobressaltos
como estes pinheiros altos
que em verde e ouro se agitam
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho alacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel.
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa dos ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
para-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra som televisão
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre a mãos de uma criança.

A nuvem e a Duna

Este texto é do Paulo Coelho. Foi publicado em suas colunas em O GLOBO.

É uma bela estória sobre o amor... apoveitem..


"Tudo mundo sabe que a vida das nuvens é muito movimentada, mas também muito curta", escreve Bruno Ferrero. E vamos a mais uma história: 
Uma jovem nuvem nasceu no meio de uma grande tempestade no Mar Mediterrâneo. Mas sequer teve tempo de crescer ali; um vento forte empurrou todas as nuvens em direção à Africa. 
Assim que chegaram ao continente, o clima mudou: um sol generoso brilhava no céu, e embaixo se estendia a areia dourada do deserto de Sahara. O vento as continuou empurrando em direção as florestas do sul, já que no deserto quase não chove. 
Entretanto, assim como acontece com os jovens humanos, também acontece com as jovens nuvens: ela resolveu desgarrar-se do seus pais e amigos mais velhos, para conhecer o mundo. 
- O que voce está fazendo? – reclamou o vento. - O deserto é todo igual! Volte para a formação, e vamos até o centro da África, onde existem montanhas e árvores deslumbrantes!
Mas a jovem nuvem, rebelde por natureza, não obedeceu; pouco a pouco, foi baixando de altitude, até conseguir planar em uma brisa suave, generosa, perto das areias douradas. Depois de muito passear, reparou que uma das dunas estava sorrindo para ela. 
Viu que ela tambem era jovem, recem-formada pelo vento que acabara de passar. Na mesma hora, apaixonou-se por sua cabeleira dourada. 
- Bom dia – disse. - Como é viver aí embaixo?
- Tenho a companhia das outras dunas, do sol, do vento, e das caravanas que de vez em quando passam por aqui. As vêzes faz muito calor, mas dá para aguentar. E como é viver aí em cima?
- Também existe o vento e o sol, mas a vantagem é que posso passear pelo céu, e conhecer muita coisa. 
- Para mim a vida é curta – disse a duna. – Quando o vento retornar das florestas, irei desaparecer. 
- E isso lhe entristece?
- Me dá a impressão que não sirvo para nada. 
- Eu também sinto o mesmo. Assim que um novo vento passar, irei para o sul e me transformarei em chuva; entretanto, esse é meu destino. 
A duna hesitou um pouco, mas terminou dizendo:
- Sabe que, aqui no deserto, nós chamamos a chuva de Paraíso?
- Eu não sabia que podia me transformar em algo tão importante – disse a nuvem, orgulhosa. 
- Já escutei várias lendas contadas por velhas dunas. Elas dizem que, após a chuva, nós ficamos cobertas de ervas e de flores. Mas eu nunca saberei o que é isso, porque no deserto chove muito raramente. 
Foi a vez da nuvem ficar hesitante. Mas logo em seguida, tornou a abrir seu largo sorriso:
- Se voce quiser, eu posso lhe cobrir de chuva. Embora tenha acabado de chegar, estou apaixonada por voce, e gostaria de ficar aqui para sempre. 
- Quando lhe vi pela primeira vez no céu, também me enamorei – disse a duna. – mas se voce transformar sua linda cabeleira branca em chuva, terminará morrendo. 
- O amor nunca morre – disse a duna. – Ele se transforma; e eu quero mostrar-lhe o Paraíso. 
E começou a acariciar a duna com pequenas gotas; assim permaneceram juntas por muito tempo, até que um arco-íris apareceu. 
No dia seguinte, a pequena duna estava coberta de flores. Outras nuvens que passavam em direção à África, achavam que ali estava parte da floresta que andavam buscando, e despejavam mais chuva. Vinte anos depois, a duna havia se transformado num oásis, que refrescava os viajantes com a sombra de suas árvores. 
Tudo porque, um dia, uma nuvem apaixonada não tivera medo de dar sua vida por causa do amor.
 

Um abraço à  todos

Quiron



Humberto Rhoden - encerrando a série

 

Caros amigos

Hoje encerrarei esta série de Humberto Rhoden. Longe de esgotar o assunto sobe ele queria apenas provocá-los para buscar contato com este autor de ideias tão interessantes. Para finalizar compilarei ideias expressas por ele nos comentários ao Bhagavad Gita e no Evangelho de Thomé.



Mas quem permanece sereno e imperturbável no meio de prazer e sofrimento, somente este é que atinge a imortalidade.

Quem não se integrar ao cosmo será desintegrado.

Quem não se esvaziar do EU não será plenificado.
Quem não morrer para o profano não nascerá para o divino.

O não agir, O Falso agir O Reto agir

No princípio todo o verso era uno. O Uno criador manifestou-se no verso criado. Agora o universo existe como realidade uno e factidade verso. Quando o verso morre volta ao uno, o vivo se dilui na vida.

A alma humana não vive em sua pátria, mas em um campo de imigração terrestre.

Nosso corpo não é nosso, é da natureza. Nosso espírito, porém, não é sepultado ou cremado, O espírito não é meu, o espírito SOU eu.



Uma boa meditação

Quiron - FRC

Humberto Rhoden 2

Caros amigos,
Continuamos hoje com esta série do Humberto Rhoden.
Desta vez vamos apresentar comentários dele no livro "A Sabedoria das Parábolas"
A vida é a quintessência do Universo. A vida é a divindade Brahman, Tao Yahveh. A realidade do Universo é a vida

Aos Olhos dos profanos os Homens espirituais são coxos. Quem não corre atrás de bens materiais, prazeres carnais e divertimentos é considerado tolo e digno de compaixão.

O Homem é o criador do seu céu - e seu inferno. O Livre - arbítrio é o maior privilégio e perigo do homem.

Jesus não era nem um materialista profano e nem um espiritualista místico, ele era um homem cósmico.


Espero que estejam gostando da série... já estou preparando a outra, 
Boa meditação
Quiron - FRC



O Zero

O Zero sentia-se vazio. Olhava para si mesmo e não gostava do que via: era aquela enorme barriga; era a incapacidade de sobressair; era a falta de um caráter vincado... Achava mesmo que não valia nada. Já muitas vezes tentara ser esguio como o 1, elegante como o 4 ou belo como o 7, mas nem sequer conseguia a pequena proeza de esticar uma haste para se assemelhar ao 6 ou ao 9. Era realmente uma nulidade. Mas o pior de tudo nem sequer era o aspecto, pois já se tinha habituado a isso e os outros também nunca o tinham visto de outra forma. Não, o pior nem era olhar-se ao espelho: o pior era quando olhava para dentro de si mesmo. Não valia nada, pronto! Era isso. Nunca tinha feito nada de que se pudesse realmente orgulhar; tinha as mãos vazias; nunca deixaria o nome na história ou marcas no mundo. Não passava de um zero. Mas, então, por que razão tinha consigo todos aqueles sonhos, aquele desejo de grandeza, a vontade de se lançar a tarefas gigantescas? Era um zero e sentia dentro de si uma enorme tendência para o infinito... Ora, isto - pensava ele - não tinha lógica nenhuma. Era até contraditório. E filosofava: Via-se logo que os números tinham sido uma invenção dos homens. Por isso não batiam certo. Se tivessem sido obra de Deus, tudo teria sido diferente. Sendo assim, paciência... Mas o Zero estava de longe de se resignar com a situação. Alguma coisa lá por dentro se recusava a aceitar pacificamente estas filosofias, ainda que elas servissem perfeitamente como justificação para a sua nulidade e para a vida acomodada que levava. E, no fim das contas, talvez os algarismos não fossem uma invenção dos homens. Muitas vezes dizia para si mesmo que não podia fugir à sua natureza, à incapacidade com que nascera. Sentindo-se incapaz do esforço de alcançar o infinito, que chamava por ele. Repetia cinquenta vezes por dia que o infinito não existia, para se convencer a si próprio. Para se poder entregar tranquilamente à doçura de uma vida sem montanhas para subir. No entanto, aquela doçura acabava por o maçar. Tornava-se amarga: não na boca, mas num lugar qualquer que ele não sabia identificar com exatidão. Ora, aquilo doía-lhe. Era como se tomasse veneno. O Zero sabia a solução, a resposta, a verdade, mas fugia de pensar nisso. Também lhe doía... O Zero sabia que o verdadeiro problema não era a preguiça nem a falta de capacidade. A questão importante era o orgulho. Sucedia que o orgulho o levava a procurar sempre o primeiro lugar quando se juntava aos outros algarismos para fazerem alguma coisa em conjunto. Conseguia esse lugar porque era o mais forte de todos, mas os outros algarismos não achavam aquilo bem. E quando isso sucedia formava-se uma barreira, uma vírgula, entre ele e os outros. E, assim, com o Zero no primeiro lugar e a vírgula logo a seguir, aquilo que faziam não valia quase nada. O Zero pressentia que, se aceitasse um dos últimos lugares, tudo seria diferente. Talvez então pudessem, em conjunto, aproximar-se do infinito e até tocar-lhe. Talvez assim se abrissem as portas a todos os sonhos que desde sempre trouxera consigo. Mas teria - assim pensava - de se curvar perante os outros, e baixar a cabeça era para ele uma impossibilidade... Não vou acabar de contar a história do Zero. É que estas transformações são sempre muito íntimas e dolorosas. Nem como conseguiu depois - não sempre, mas muitas vezes - a glória de rever seus conceitos...almejando tarefa de chegar ao infinito...

Série sobre Huberto Rhoden


Caros amigos,
A presente monografia é inspirada no trabalho do filósofo catarinense Humberto Rohden. Nascido em Tubarão em 1893 foi doutor em filosofia e professor de várias importantes universidades ao redor do mundo. Por opção fez de sua missão na vida traduzir dos originais e explicar em português aquilo que chamou de "os tres livro máximos da humanidade". São eles o BAHGAVAD GITA (de Krishna) o TAO TE CHIG ( de Lao Tse) e o evangelho. Além destas tres importantes traduções deixou uma vasta obra com mais de 65 livros. Vários de seus livros foram traduzidos em outras línguas, inclusive o Esperanto; alguns existem em Braille, para institutos de cegos. Rohden não estava filiado a nenhuma igreja, seita ou partido político. Fundou e dirigia o movimento mundial Alvorada, com sede em São Paulo.
Pretendo aqui colocar algumas frases dele, mas recomendo que leiam os livros pois neles ele explica melhor suas ideias, que as vezes são difíceis de entender por causa da profundidade.
Hoje colocarei frases dele comentando o Tao Te Ching de Lao Tsé

"O homem Profano é o Verso sem o Uno,

O homem Místico é o Uno sem o verso,
O homem Cósmico é o Uno e o verso é o universo é universal.
O Místico Conhece os fins mas ignora os meios
O Cósmico Alcança os fins por intermédio dos meios, este é o homem integral."
Quando ele regride a sua origem falamos em morrer.
Nascer e morrer não são princípios nem fins, são apenas etapas evolutivas na base do eterno Ser"
O iniciado reduz as antíteses na grande síntese.
Os pólos são complementares, mas o homem cósmico está além disso,
pois ele transcendeu as antíteses ilusórias e atingiu a síntese verdadeira."
O Profano conhece os meios e ignora os fins.
"Quando o finito é egresso do infinito falamos em nascer.
"O Profano vive entre opostos (vida-morte, saúde-doença, Paz-guerra)

Boa Meditação
Quiron - FRC

Frases 1987

Vamos a mais um ano....

1987


• O ciumento não ama ao outro, mas a si próprio.
• Um livro nunca é interrompido por comerciais
• Casar por amor pode ser arriscado, mas é tão honesto que só pode dar certo.
• A história é verdadeiramente testemunha dos tempos, luz da verdade, vida da memória,mestra da vida e embaixatriz da antiguidade. Cícero
• Não queria ser a abelha que pula de flor em flor para colher o seu néctar. O verdadeiro mistério está em ser o negro escaravelho que se deposita no interior de uma única flor até que o tempo faça as folhas se fecharem e,sufocando, morre feliz pela flor que elegeu.
• Desde 1496 AC até1987, transcorreram 3484 anos, sendo 275 de paz e 3209 de guerra. Dando uma média d 1 ano de paz para cada 12 de guerra!
• E no meio do aqui e do agora será que não podemos nos encontrar de vez em quando? (Richard Bach)
• As únicas coisas que importam são feitas de verdade e não de lata, ouro ou vidro.
• Sentir saudades não quer dizer que estamos separados, mas que estivemos juntos um dia. 
• Descobrindo algo por nós próprios temos a sensação de liberdade e de conquista; já memorizando algo que os outros nos digam e não compreendamos, estamos sendo escravos. ( WWSAyer)
• A grande preocupação dos imbecis elevados a função de chefe é ostentar a autoridade. (Dante)
• Não há juiz mais justo e nem mais severo que o tempo.( Edgard quinet)
• A extraordinariedade da vida de um homem não o faz extraordinário. Já um homem extraordinário pode fazer a vida mais extraordinária parecer monótona. ( W somerset Maughan)
• Ao longo da vida a gente morre 1000 vezes, mas acaba sobrevivendo; só que nunca é a mesma coisa , mas não adianta, a vida é mais forte e a gente tem que continuar.
• Conquistar não é o suficiente, o importante é seduzir. Voltaire.
• Aquele que nunca cometeu uma tolice não é tão sensato quanto pensa.
• Posso não acreditar no que você acredita, mas acredito em você.
• A melhor maneira de perdermos a verdade é acredita que a temos por inteiro.
• A razão da verdadeira existência é a magia de se fazer necessário a alguém.


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