Mudando a pergunta

Mudando a pergunta




Antes... quando não sabia de algumas coisas que hoje são mais claras para mim, diante de qualquer
sofrimento, vindo de alguém ou de alguma situação, costumava perguntar:- Por que essa pessoa está fazendo isso comigo? Ou: por que essa situação entrou na minha vida?
Hoje nas mesmas situações pergunto:
- O que em mim está atraindo esse problema?

E isso faz toda diferença.

No primeiro caso eu não sabia o motivo, mas... sempre ficava implícito que o que me machucava vinha de fora e, consequentemente quem deveria mudar era o outro (ou os outros)...
Geralmente, quando pensamos assim nos colocamos como vítimas, e as vítimas sempre dependem da boa vontade do outro... ficam sempre na expectativa que o outro mude e reconheça que errou... que a vida mude, que algo venha de fora para nos salvar... Ficamos na dependência de uma possível mudança do outro... das circunstâncias... sem entender que tudo só muda quando nós mudamos.

Custamos a entender que, mesmo que o "outro" mude, continuaremos atraindo inúmeros "outros" que vão nos trazer o mesmo tipo de situação... porque o problema não está no outro e sim dentro de nós.

Continuaremos na eterna posição de vítimas indefesas... e na minha opinião essa é uma das piores situações para se ficar na vida.

Mudando a pergunta para: o que em mim está atraindo essa situação ou esse problema? Mudamos tudo, porque assumimos a responsabilidade por aquilo e, portanto, a possibilidade de fazer alguma coisa para liberar o que nos faz sofrer.

O Ho'oponopono torna muito mais claro esse processo todo quando nos mostra que somos responsáveis por guardar memórias que atraem os problemas e são elas que nos colocam no círculo vicioso da eterna repetição dos mesmos padrões que tanto nos prendem e limitam nossa vida.

Se quisermos persistir no padrão é só continuar com a primeira pergunta... se quisermos realmente crescer e evoluir é só assumirmos 100% de responsabilidade e partirmos para a liberação daquilo que nos faz atrair esse tipo de situação.

Muitas coisas aconteceram depois que comecei a fazer o Ho'oponopono... uma das mais preciosas é que sinto que para tudo na vida existe uma solução... e que essa solução está nas nossas mãos...
Saber que a decisão de pedir à Divindade para limpar qualquer problema está nas nossas mãos faz uma diferença enorme. Quando entregamos à Divindade a função de limpar as memórias, que causam os problemas... e confiamos que com certeza isso está acontecendo, entendemos que a partir dessa liberação o que for melhor vai acontecer em nossa vida.
Se tivermos um entupimento em um cano que obstrui a passagem de água, sabemos que a solução é limpar o que está obstruindo o cano e que a partir daí a água fluirá livremente... Não nos preocupamos em criar com a mente o que vai acontecer com a água depois que estiver livre, porque sabemos que ela simplesmente fluirá... encontrando o melhor caminho.

Assim é com o Ho'oponopono, sabemos que quando estiverem limpas as memórias que impedem a Divindade de fluir livremente... Ela fluirá, sem que precisemos determinar seus caminhos.

E quando limpamos em nós... limpamos no Todo

Como sempre gostei da entrega, porque entendia que as escolhas do ego nem sempre são as mais acertadas, com o Ho'oponopono me sinto em casa para entregar completamente meus caminhos ao Grande Mistério, pois entendo que estou fazendo a minha parte.

Confio plenamente que, decidindo pela limpeza das memórias que causam os problemas, eles deixam de existir... e entrego meus caminhos suavemente nas mãos de Quem vai sempre me colocar no lugar certo... na hora certa... onde vou encontrar o que é melhor para minha vida, a cada dia...


BOOZ OU BOAZ?

 BOOZ OU BOAZ?

Rodrigo Peñaloza,
ARLS Abrigo do Cedro N. 8, jurisdicionada à GLMDF
1/4 de hora em 06/05/2015 

Artigo original  



No Brasil muito se confunde quanto à forma correta do nome Boaz, uns
dizendo Booz, outros Boaz. Neste texto, eu procuro mostrar duas coisas. Primeiro, que o correto é Boaz, o que, aliás, é trivial, pois, para tanto basta observar a pronúncia hebraica. Em segundo lugar — e principalmente — , eu procuro dar uma explicação sobre o porquê de os tradutores antigos, ao escreverem a Septuaginta e a Vulgata, terem optado pela transliteração incorreta do nome.

O termo Boaz aparece 18 vezes no Livro de Ruth, 3 vezes nas Crônicas, 1 vez em 1 Reis, 1 vez em Mateus e 1 em Lucas.

Na edição maçônica norte-americana da Bíblia Sagrada (Heirloom Bible Publishers, Kansas), o termo é Boaz. Na Encyclopedia of Freemasonry, de Albert Mackey (1917), é Boaz. Em Light on Masonry, de Elder D. Bernard (1828), é Boaz. O Manual of Freemasonry, de Richard Carlile (uma exposée da Maçonaria publicada aos poucos na revista The Republican, em 1825), é Boaz. No The Complete Ritual of the Scottish Rite Profuselly Illustrated, editado por um Soberano Grande Comendador (anônimo), 33o, e complementado por J. Blanchard, no século XIX (sem data), é Boaz. Em Morals and Dogma, de Albert Pike (1871), é Boaz.

Em todas as obras antigas, enfim, o termo é Boaz. Isso não nos surpreende, se observarmos que na escrita hebraica massorética, o que temos é בֹּ֫עַז (Bṓʿaz) e que, além disso, não existem vogais repetidas no Hebraico, de modo que Booz é uma pronúncia incorreta. Nos tempos modernos, o Irmão Harry Carr, em seu artigo “Pillars and globes, columns and candlesticks”, publicado em Ars Quatuor Coronatorum, Transactions of the Quatuor Coronati Lodge №2076 London, em 2001, e apresentado antes na Vancouver Lodge of Education and Research, em 20 novembro de 1998, diz que é Boaz. Nesse artigo, Harry Carr reproduz alguns trechos de exposées publicadas entre 1760 e 1765, nos quais o termo é Boaz.

Por que, então, alguns autores nacionais insistem que o correto é Booz ou, quando muito, que tanto pode ser Booz quanto Boaz? Há duas razões para esse erro. O primeiro deles — e mais óbvio — é o desconhecimento do Hebraico. Em geral o argumento usado é que na escrita hebraica antiga não existiam vogais até o surgimento dos sinais massoréticos (século X), o que, segundo eles, justificaria qualquer pronúncia. Porém, não atentam para o fato de o Hebraico não admitir vogais repetidas, o que prontamente elimina Booz, de modo que, neste caso, a suposta ambivalência não existe.

A segunda razão está nas traduções portuguesas da Vulgata. De fato, na Vulgata o termo é Booz. Se São Jerônimo (347–420 d.C.) traduziu o Antigo Testamento diretamente do Hebraico para o Latim, por que optou por Booz e não Boaz? Só vejo duas explicações. Primeiro, em sua época, ainda não existiam os sinais massoréticos, que indicam as vogais. Somente alguém absolutamente fluente em Hebraico poderia ler corretamente o texto hebraico. São Jerônimo, porém, era ilírio e só aprendeu Latim e Grego no início de sua vida adulta. Quando maduro, mudou-se para Jerusalém para estudar Hebraico. É bem provável que, diante de uma dúvida, consultasse a Septuaginta, a versão grega da Bíblia, que também traz Booz (Βοος, que deve ser lido como Βοός, pois não é possível, por razões morfológicas, dizer Βόος em Grego).

Nessa série encadeada de porquês, surge mais um. Por que a Septuaginta traz Booz e não Boaz? Por uma razão muito simples. Boaz é nome próprio e é oxítono. Em Grego, um nome próprio masculino pode terminar em –ας, como ὁ Ξανθίας (cuja pronúncia é ksanthías, donde veio o nosso Xântias), mas não pode jamais ser oxítona. O mesmo ocorre com os substantivos terminados em –ας, como ὁ νεανίας (o jovem), que não podem ser oxítonos. Por outro lado, substantivos terminados em –ος podem ser oxítonos, como θεόϛ (theós, pronuncie the-ós, com o th ligeiramente aspirado).

Dessa forma, os sábios que verteram a Bíblia para o Grego podem ter optado por Booz (Βοός) em vez de Boaz apenas para preservação do acento tônico na última sílaba, uma exigência natural se a intenção era não desvirtuar demais a pronúncia de um nome próprio e fazê-lo ser entendido pelo leitor ou ouvinte grego. Em outras palavras, se a intenção era fazer a história bíblica minimamente inteligível ao grego, os tradutores tinham de resolver a seguinte questão: ou preservavam a grafia BOAZ mas trocavam o acento tônico da última para a penúltima sílaba (ou seja, Bóaz) ou trocavam Boáz para Boós e preservavam a oxítona. O nome Boáz, oxítono, soaria muito estranho ao ouvido grego, mas não Boóz e tampouco Bóaz. O que é mais próximo de Boáz: Bóaz ou Boóz? Eles julgaram que era Boóz. Dessa forma, São Jerônimo, mesmo que estivesse ciente da correta pronúncia hebraica, pode ter optado por Booz por influência da Septuaginta, tendo preferido, sabiamente, manter uma coerência entre a versão latina e a versão grega já estabelecida há séculos.

Os autores maçônicos antigos devem ter sabido disso, pois todos, no mínimo, eram fluentes em Latim, com boas noções de Grego e alguns até de Hebraico, além de, sendo em sua maioria protestantes, terem em mãos a versão protestante da Bíblia, que, ao contrário da Vulgata, trazia Boaz, graças ao gênio de Lutero. Textos não-maçônicos também trazem Boaz, como Historiarum Totius Mundi Epitome, seção 16, de Cluverius Johannes, de 1667.

Conclui-se, assim, que a pronúncia correta é Boaz e que, além disso, Booz é apenas a herança de uma característica fonética do idioma Grego, que herdamos por intermédio da Vulgata. A opção pelo aparente erro fonético se deve à perspicácia dos antigos tradutores, convictos que estavam de tornar esse e outros nomes hebraicos inteligíveis aos ouvidos gregos, sem prejuízo do significado mais profundo das histórias que traduziam.

Outro Artigo sobre o mesmo tema

Mais um na mesma tônica

A Paciência

 Paciência

 

"Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... muita gente iria

gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

Por muito pouco a madame que parece uma "lady", solta palavrões e berros que

lembram as antigas "trabalhadoras do cais", e o bem-comportado executivo, "o

cavalheiro", se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo

ajuda tumultuar.

Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o

jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido

uma "mala sem alça", aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma

tortura, a escola uma chatice.

O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio vira novela.

Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela Internet estava

demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos. Pobre de nós,

meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para a

espiritualidade, a paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a

paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.

Pergunte para alguém que você saiba que é "ansioso demais", onde ele quer

chegar? Qual é a finalidade de sua vida?

Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.

E você? Aonde quer chegar? Está correndo tanto para que? Por quem? Seu coração

vai aguentar?

Se você morrer hoje de infarto o mundo vai parar? A empresa que você trabalha

vai acabar? As pessoas que você ama vão parar?

Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire...Acalme-se...

O mundo está apenas na sua primeira volta e com certeza, no final do dia vai

completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência".

 

Teilhard de Chardin.

A Borboleta azul

 A Borboleta azul


Havia um viúvo que morava com suas duas jovens filhas, meninas muito curiosas e inteligentes.

Suas filhas sempre lhe faziam muitas perguntas.

Algumas ele sabia responder, outras não fazia a mínima ideia da resposta.

Como pretendia oferecer a melhor educação para suas filhas, enviou-as para passar as férias com um velho sábio que morava no alto de uma colina.

Este, por sua vez, respondia todas as perguntas sem hesitar.

Já muito impacientes com essa situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio, resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder.

Passaram-se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou para a sua irmã:

- Dessa vez o sábio não vai saber a resposta!

- O que você vai fazer? - perguntou a outra menina.

- Tenho uma borboleta azul em minhas mãos.

Vou perguntar para o sábio se a borboleta está viva ou morta.

- Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar para o céu.

Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la rapidamente, esmagá-la e assim matá-la.

Como consequência, qualquer resposta que o velho nos dar vai estar errada.

As duas meninas foram, então ao encontro do sábio, que encontrava-se meditando sob um eucalipto na montanha.

A menina aproximou-se e perguntou:

- Tenho aqui uma borboleta azul.

Diga-me sábio, está ela viva ou morta?

Calmamente o sábio sorriu e respondeu:

- Depende de você... ela está em suas mãos.

Assim é sua vida, está SEMPRE em suas mãos.

O Rei e suas 4 esposas

 Fábula do Rei e suas 4 Esposas



Era uma vez... um rei que tinha 4 esposas.

Ele amava a 4ª esposa demais,

e vivia dando-lhe lindos presentes, joias e roupas caras.

Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.

Ele também amava muito sua 3ª esposa

e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos.

Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei.

Ele também amava sua 2ª esposa.

Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele,

com amabilidade e paciência.

Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema,

ele confiava nela para atravessar esses tempos de dificuldade.

A 1ª esposa era uma parceira muito leal

e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter

o rei muito rico e poderoso, ele e o reino.

Mas, ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar profundamente,

ele mal tomava conhecimento dela.


Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo.

Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou:

— É, agora eu tenho 4 esposas comigo,

mas quando eu morrer, com quantas poderei contar?

Então, ele perguntou à 4ª esposa:

— Eu te amei tanto, querida,

te cobri das mais finas roupas e joias.

Mostrei o quanto eu te amava cuidando bem de você.

Agora que eu estou morrendo,

você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?

— De jeito nenhum! respondeu a 4ª esposa,

e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.

A resposta que ela deu cortou

o coração do rei como se fosse uma faca afiada.

Tristemente, o rei então perguntou para a 3ª esposa:

— Eu também te amei tanto a vida inteira.

Agora que eu estou morrendo,

você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?

— Não!!!, respondeu a 3ª esposa.

— A vida é boa demais!!!

Quando você morrer, eu vou é casar de novo.

O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.

Ele perguntou então à 2ª esposa:

— Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda,

e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer,

você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia?

— Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer

o que você me pede! respondeu a 2ª esposa.

— O máximo que eu posso fazer é enterrar você!

Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei,

e mais uma vez ele ficou arrasado.

Daí, então, uma voz se fez ouvir:

— Eu partirei com você e o seguirei por onde você for...

O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa,

tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida...

Com o coração partido, o rei falou:

— Eu deveria ter cuidado muito melhor

de você enquanto eu ainda podia...


Na verdade, nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas...


Nossa 4ª esposa é o nosso corpo.

Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo

saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos...

Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades,

as nossas riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros.

Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos.

Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando,

o máximo que eles podem fazer é nos enterrar...

E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA,

muitas vezes deixada de lado por perseguirmos,

durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego...

Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco,

não importa aonde formos...

Então... Cultive... Fortaleça...

Bendiga... Enobreça... sua Alma agora!!!

É o maior presente que você pode dar ao mundo...

e a si mesmo. Deixe-a brilhar!!!

As características de um maçom

 As características de um maçom 



O mês em que um novo Venerável Mestre e sua equipe são instalados pode ser considerado em qualquer como "o Alfa e o Ômega da Maçonaria".  

Ao mesmo tempo, é a última reunião ordinária do presente ano maçônico. É também a única época do ano em que você tem o privilégio de ouvir um dos mais belos juramentos em nosso ritual.  O juramento prestado na cerimônia de instalação do rito de York contém um resumo muito bom das características de um maçom e que deve ser ouvido com muita atenção. Para muitos, pode ser apenas mais um juramento, mas pode assumir um todo novo significado quando você realmente o ouve. Mesmo agora, depois de presenciá-lo durante anos, você terá algo novo e inspirador a cada vez que você o escuta. Permitam-me que destacar algumas coisas. 

O maçom ideal desenvolveu seus traços básicos de personalidade e estabeleceu sua própria abordagem fundamental para o mundo e suas tensões e dificuldades. É seguro em sua posição na vida e é capaz viver tranquila e modestamente. Ele não precisa aparecer para impressionar os outros. Ele é capaz de cumprir seus deveres como homem, cidadão, marido e pai sem alarde. 

A sua fé religiosa está firmemente fundada: é capaz de viver piedosamente sem ser hipócrita. Ele é capaz de ser benevolente, mas o faz sem tornar isso um grande show.  

Ele é capaz de sentir e se comprometer. Preocupa-se com os outros e ajuda voluntariamente quando vê alguém em necessidade. Fá-lo-á, silenciosa e discretamente, sem perguntar ou esperar qualquer retorno ou reconhecimento. 

Ele é caloroso e amigável e gosta de atividades sociais. Ele também tem seu lado sério e é ponderado em sua atitude em relação aos outros. Ele é capaz de suportar tempos difíceis sem ceder ao desespero e ao desânimo.  

Por outro lado, boa sorte não fará com que ele perca a perspectiva e fique insensível as necessidades dos outros. Se seus valores forem ameaçados, ele será resoluto em mantê-los em qualquer dificuldade. 

Por causa de sua firme crença no Grande Arquiteto do Universo ele é capaz de perceber o destino elevado do homem e de ver a obra de Deus em toda a natureza. Ele é sempre fiel à sua crença e isso não é obscurecido pela superstição. A pratica as virtudes, a fé, a esperança e a caridade são parte ativa e integrante da sua vida.  

Sua dedicação à verdade está firmemente fixada em seu ser e ele defenderá a inocência e a virtude a qualquer custo, ainda que seu conforto pessoal e até mesmo sua segurança possam estar ameaçados. Ele estabeleceu um alto padrão para si mesmo, mas não é rígido ou exigente. Ele será tolerante dentro dos limites se os outros não conseguirem estar à altura. Mérito e habilidade serão seu padrão para julgar o valor e não a posição social na vida. 

Ele será amado por todos os homens perspicazes e será respeitado por seus superiores e

reverenciados por seus subordinados. Quando seu trabalho for concluído, ele não pedirá reconhecimento, mas continuará cumprindo seus deveres de forma silente. Tal homem personifica o amor fraterno, a caridade e verdade, e incorpora os atributos que esperamos e admirar em um maçom. 

O artigo acima foi originalmente encontrado na "contracapa" da edição de maio de 1987 da revista Fidelity 

Publicados pela Fidelity Lodge No. 231, G.R.C. e editados por pelo Ir James A. Ham  

Boletim Reflexões Outono 1987, Vol.7, No.2 

 

O Alpinista

 O Alpinista

 

Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios.

 

Ele resolveu depois de muitos anos de preparação escalar o Aconcágua.

Mas ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade.

 

Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar e resolveu seguir a escalada decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.

 

Subindo por uma "parede" a apenas 100m do topo ele escorregou e caiu.... caía a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo... e nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida... De repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade... Shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura.

Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele nada além do que gritar:

 

- Ó MEU DEUS ME AJUDE !

 

De repente uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu:

 

- QUE VOCÊ QUER DE MIM MEU FILHO?

 

- Me salve meu Deus por favor!

 

- VOCÊ REALMENTE ACREDITA QUE EU POSSA TE SALVAR?

 

- Eu tenho certeza meu Deus.

 

- ENTÃO CORTE A CORDA QUE TE MANTÉM PRESO.

 

Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu que se fizesse isso morreria.

Depois de algum tempo de silêncio total, o alpinista ignorou a ordem de Deus e se agarrou ainda mais à corda.

Deus, triste com o que havia visto, perguntou ao homem:

-Por que você duvida de Mim? Você não disse que acreditava que Eu poderia salvá-lo? Se você crer, verá a minha glória!

Não houve mais nenhuma reposta… No outro dia, uma equipe de resgate encontrou o alpinista morto, congelado e com as duas mãos agarradas à corda. Ele estava a apenas um metro e meio do chão.

Em seu gravador de voz, ele registrou o fim de sua experiência:

-Aquela voz insistiu para que eu soltasse a corda, mas eu não consegui.


“Pois eu sou o Senhor, o seu Deus, que o segura pela mão direita e lhe diz: Não tema; eu o ajudarei” (Isaías 41:13).


E você? o quanto você confia em Deus? O quanto voce esta disposto a viver seus ideais?

OS PRINCÍPIOS-CHAVE DA MAÇONARIA

OS PRINCÍPIOS-CHAVE DA MAÇONARIA




A Maçonaria muitas vezes usa uma linguagem um tanto antiga ao longo de seus rituais, aumentando assim o toque poético de suas cerimônias e ritualística. No entanto, isso pode levar muitos maçons a se perguntarem quais são os significados atuais de certas palavras e frases importantes. Princípios são idéias, crenças ou doutrinas tidas como verdadeiras, especialmente aqueles que são mantidos como base comum por membros de uma sociedade organizada. Os princípios-chave da Maçonaria são: Amor Fraterno, Alívio e Verdade.

Com relação ao Amor Fraterno, quem é meu irmão e o que é amor? Dentro da Maçonaria, deve-se concordar que todos os nossos membros são Irmãos uns dos outros, mas, talvez, todos aqueles que não estão no ofício também mereçam ser assim considerados. O amor é certamente um profundo afeto e uma preocupação por todos os nossos companheiros maçons, sejam eles em nossa Loja/Capítulo, Província ou na Grande Loja Unida da Inglaterra, seja por palavra de encorajamento ou por ação.

Socorro(caridade) é a assistência dada a todos pelos membros do Ofício àqueles que precisam de ajuda, dentro e fora da Maçonaria. Ajudar um membro da Loja/Capítulo em tempos de problemas de saúde e dificuldade é tão importante quanto uma doação a uma instituição de caridade bem merecedora por uma Loja, muitas vezes em sua reunião anual de instalação. A maior assistência financeira às causas maçônicas e civis merecedoras geralmente emana de instituições de caridade provinciais e da Grande Loja; essas quantias, muitas vezes substanciais, são resultado de doações de maçons individuais e, portanto, refletem bem em todos os nossos esforços de caridade. Que tal atividade benevolente raramente é relatada fora dos círculos maçônicos é um assunto para debate. Os meios de comunicação devem ser conscientizados sobre nossos muitos esforços de caridade ou tais ações são mais bem mantidas "em casa"? 

Certamente, a Verdade dentro dos círculos maçônicos deve exigir total transparência – "a verdade, toda a verdade e nada além da verdade" é necessária em todos os momentos. Ser "econômico com a verdade" raramente resiste ao teste do tempo. A verdade pode doer, mas pode ser entregue de forma calma, tranquila e privada se for possível causar dor ou preocupação a um irmão. A verdade também pode ser uma "boa notícia" e pode ser dada de todo o coração, alegre e, muitas vezes, em público. Somos instruídos a não entrar em uma Loja se estivermos em desacordo ou nutrirmos qualquer animosidade com outro Irmão. Que situação triste! Certamente tais diferenças devem ser finalizadas de forma pacífica bem antes de entrar em uma reunião maçônica. Em conclusão, estes três grandes princípios são vitais para demonstrar a todos que somos uma sociedade leal e solidária determinada a ajudar os outros, dentro e fora da nossa organização. Esses princípios também mostram que temos crenças e padrões e que nos esforçamos para viver de acordo com eles diariamente.


Ir Chris Byrom East Lancashire Centurion Lodge No 2322 em Manchester Inglaterra

O Novo Mandarim

O Novo Mandarim

 Um dia um homem recebeu a notícia de que acabara de ser nomeado mandarim. Ficou tão eufórico que quase não se conteve.

- Serei um grande homem agora - disse a um amigo. 
- Preciso de roupas novas imediatamente, roupas que façam jus à minha nova posição na vida.
- Conheço o alfaiate perfeito para você - replicou o amigo. 
- É um velho sábio que sabe dar a cada cliente o corte perfeito. Vou lhe dar o endereço.

E o novo mandarim foi ao alfaiate, que cuidadosamente tirou suas medidas. Depois de guardar a fita métrica, o homem disse:

- Há mais uma informação que preciso Ter. Há quanto tempo o senhor é mandarim?
- Ora, o que isso tem a ver com a medida do meu manto? - perguntou o cliente surpreso.

- Não posso fazê-lo sem obter essa informação, senhor. É que mandarim recém-nomeado fica tão deslumbrado com o cargo que mantém a cabeça altiva, ergue o nariz e estufa o peito. Assim sendo, tenho que fazer a parte da frente maior que a parte de trás. 
Anos mais tarde, quando está ocupado com seu trabalho e os transtornos advindos da experiência o tornam sensato, e ele olha adiante para ver o que vem em sua direção e o que precisa ser feito a seguir, aí então eu costuro o manto de modo que a parte da frente e a de trás tenham o mesmo comprimento. 
E mais tarde, depois que seu corpo está curvado pela idade e pelos anos de trabalho cansativo, sem mencionar a humildade adquirida através de uma vida de esforços, então faço o manto de forma que as costas fiquem mais longas que a frente.

"Portanto, tenho que saber há quanto tempo o senhor está no cargo para que a roupa lhe assente apropriadamente."

O novo mandarim saiu da loja pensando menos no manto e mais no motivo que levara seu amigo a mandá-lo procurar exatamente aquele alfaiate.

Fonte: O Livro das Virtudes II - O Compasso Moral (pág. 650/651)
William J. Bennett - Editora Nova Fronteira

O tornar-se maçom

O tornar-se maçom


Traduzido de Masonic Find.

 A formação de um maçom consiste em um trabalho contínuo de educação e formação de caráter. Embora se possa dizer que um homem se torna maçom quando é iniciado, um homem nunca é um maçom até que ele cumpra com sinceridade e lealdade suas obrigações.  E ele não pode fazer isso até que as compreenda.

Uma peculiaridade sobre a Maçonaria é que ela propicia muita investigação.  Quanto mais você pesquisar, quanto mais você estudar, mais apreciará o amplo conhecimento de sua arte e mistérios ocultos. Um maçom que passa pelos graus de forma descuidada e depois permanece apenas um espectador em sua Loja, pode ter a opinião de que a Maçonaria pouco difere de outras sociedades.

 Mas ele estaria errado... 

O maçom que se aprofunda na literatura maçônica, se interessa por seu trabalho ritualístico e da Loja e aprende sobre o significado, e o comportamento moral de seus símbolos não pode cair em tal erro. Para o maçom bem informado a Maçonaria é um modo de vida e o maçom bem informado é o maçom que lê,  estuda e pratica.

Se queremos que a Maçonaria seja de utilidade prática e realização cultural, não devemos negligenciar nossa leitura maçônica, nosso estudo maçônico e nossa pesquisa por mais luz maçônica.

Auto-aperfeiçoamento contínuo e prática da moral..... é isso ou jamais nos tornaremos, de fato, Maçons


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