Homem de bem

 O homem de bem

 

 

O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara que lhe fizessem.

Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.

Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."

Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.

Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.

Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.

Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.

O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

 

 

Allan Kardec

A Cadeia de União

 A Cadeia de União





A cadeia de união na maçonaria é um símbolo e um rito que expressa a fraternidade, a solidariedade e a comunhão entre os irmãos que formam uma loja. A cadeia de união é composta por elos humanos que se entrelaçam pelas mãos e pelos pés, formando um círculo ou um oval que se estende do oriente para o ocidente. A cadeia de união é usada para transmitir a palavra semestral, que é um sinal de regularidade maçônica, e também para fazer preces e pedidos ao Grande Arquiteto do Universo, que é o princípio supremo da maçonaria.

A origem da cadeia de união na maçonaria é incerta, mas existem algumas referências históricas e simbólicas que podem nos ajudar a compreender o seu significado. Uma das primeiras descrições da cadeia de união aparece no Manuscrito de Edimburgo, datado de 1696, onde se descreve o ato ritual da transmissão da palavra de mestre, que era designada por Makaboe (macabeu = martelo). A cadeia de união também foi introduzida pelo Grande Oriente da França em 1777, para transmitir a palavra semestral, que é uma palavra que funciona como uma senha e ao mesmo tempo como inspiração para meditação. A cadeia de união também foi influenciada por outros ritos, religiões e instituições ao longo do tempo, como o zodíaco, a corda com nós, o círculo e o eixo.

A cadeia de união na maçonaria não é apenas um símbolo externo, mas também uma manifestação interna do estado de espírito dos irmãos. Para formar uma verdadeira cadeia de união, é preciso que haja harmonia, concentração, aceitação e sintonia entre todos os participantes. A cadeia de união representa a ligação entre os irmãos e também entre os diferentes estados, seres e mundos que formam a manifestação universal. A cadeia de união é uma forma de canalizar uma ideia-força, um rogo objetivo e único, que visa o bem comum e o crescimento espiritual. A cadeia de união é um momento de enlevo espiritual único, onde os irmãos se comunicam com o Grande Arquiteto do Universo e recebem a sua luz e a sua bênção.

A cadeia de união na maçonaria também tem uma relação com a música e a geometria, que são duas das artes liberais que os maçons estudam e praticam. A música é uma forma de harmonizar os sons e as vibrações, assim como a cadeia de união é uma forma de harmonizar as energias e os pensamentos. A geometria é uma forma de medir e ordenar o espaço, assim como a cadeia de união é uma forma de medir e ordenar o tempo. A cadeia de união é, portanto, uma expressão musical e geométrica da fraternidade maçônica.


A cadeia de união na maçonaria também tem um aspecto iniciático e ritualístico, que marca a passagem dos irmãos pelos diferentes graus e ofícios. A cadeia de união é um dos elementos que compõem o ritual de iniciação, onde o candidato é introduzido na loja e recebe a luz maçônica. A cadeia de união também é um dos elementos que compõem o ritual de elevação, onde o aprendiz passa a companheiro e recebe a palavra de passe. A cadeia de união também é um dos elementos que compõem o ritual de exaltação, onde o companheiro passa a mestre e recebe a palavra sagrada. A cadeia de união é, portanto, um instrumento de transmissão e recepção dos mistérios maçônicos.

A cadeia de união na maçonaria é, portanto, um dos símbolos mais significativos e profundos da ordem. Ela resume o conjunto dos valores maçônicos, como a fraternidade, a igualdade, a regularidade e a espiritualidade. Ela também expressa a ordem cósmica e o princípio unificador de todas as coisas. Ela é a própria fraternidade em ação. Por isso, é importante que os irmãos participem da cadeia de união com respeito, sinceridade e amor fraternal, pois assim estarão contribuindo para a união da loja e para a realização do grande plano do Grande Arquiteto do Universo.

Jung e a vida Autêntica

 Como Carl Jung sabia se alguém estava vivendo autenticamente

Recortado de: https://medium.com/mind-café/how-carl-jung-knew-if-someone-was-living-authentically-1a99ce541e5e

O diabo estava nos detalhes

Carl Jung tinha um olhar atento para a verdade, especialmente quando se tratava de entender a psique das pessoas. Uma de suas maiores paixões na vida era ver de onde vinha a fonte de inspiração de cada um. E só havia duas opções: dentro ou fora.
Ele raciocinou que aqueles que a buscam dentro de si poderiam despertar para seu verdadeiro potencial. Aqueles que a procuram sem, por outro lado, muitas vezes recorrem ao mundo exterior para validação.
Eis como ele a descreveu em suas próprias palavras:
"Quem olha para fora, na verdade está sonhando; quem olha para dentro, realmente está acordado." — Carl Jung
O autor de um dos meus livros favoritos de todos os tempos — Conversations With God de Neale Donald Walsch disse de outra forma:
"Se você não vai para dentro, você vai para fora"


Como viver uma vida autêntica

Viver autenticamente significa e parece diferente para cada pessoa. Para mim, muitas vezes recorro à natureza para entender melhor o mundo e a mim mesmo. O que vejo ali é que não há comparações, Cada coisa ou pessoa é apenas ela mesma, e não as outras, assim tudo está tudo está plenamente (e unicamente) no momento presente.
Um bonsai, por exemplo, não olha para um carvalho e deseja ser tão grande ou tão forte. Ele simplesmente  é um bonsai com o melhor de sua capacidade.
Isso, em sua forma mais simples, é viver uma vida autêntica.
"Você não precisa ser melhor do que ninguém. Você só precisa ser melhor do que costumava ser" — Wayne Dyer

Para Carl Jung,  essa jornada começa com um mergulho interior. Uma exploração do subconsciente e um olhar para todas as coisas que podem nos restringir. É por isso que ele disse: "Até que você torne o inconsciente consciente, ele direcionará sua vida e você o chamará de destino".
Em outras palavras, só podemos ser verdadeiros eus quando descobrimos todas as coisas ocultas que nos retêm.

"Sua tarefa não é buscar o amor, mas apenas buscar e encontrar todas as barreiras dentro de si mesmo que você construiu contra ele" — Rumi

Esta retenção pode vir de traumas na infância, traços de personalidade ou pressão social. Mas seja o que for, até que reconheçamos sua existência, eles vão trabalhar sob a superfície e impedir que nosso eu autêntico brilhe no mundo. Eles vão nos controlar sem que saibamos o que está acontecendo.


Então, o que escolher?

Felizmente, não há caminho certo ou errado. Se você viver sua vida na beleza do mundo exterior, haverá um milhão de aventuras para viver. Se você for para dentro, por outro lado, haverá todo um cosmos para explorar.
Minha preferência pessoal é dançar em algum lugar no meio. É sentar em meditação e viajar por "paisagens selvagens". É manter meus olhos suavemente fechados enquanto respiro um universo caleidoscópico de vida e manter meus olhos bem abertos para que eu possa testemunhar a beleza ao meu redor.
Um exercício maravilhoso que uso para me ajudar aqui é a prática de 50/50. Ela trabalha com o princípio de que tanto nossa experiência interna quanto nosso ambiente externo são de igual importância, pois ambos se combinam para compor nossa percepção da realidade.
Meu ambiente externo pode ser uma conversa que estou tendo com um amigo ou uma tarefa que estou concluindo no trabalho. Minha experiência interna pode ser observar uma emoção, sensação ou pensamento que está surgindo em minha mente. Seja o que for, o objetivo é manter 50% da minha consciência nos dois mundos simultaneamente.
Experimente você mesmo :)
Se 50/50 parecer demais, tente 70/30 em vez disso ou 80/20. Até 90/10 funciona maravilhosamente. Enquanto parte de sua consciência permanecer nos dois mundos, a divisão percentual realmente não importa.
Então, como em todas as coisas da vida, encontre seu caminho, conecte-se à sua verdade e honre suas necessidades.

"O privilégio de uma vida é ser quem você realmente é" — Carl Jung

 

Três Coisas que Pessoas Espirituais e Sábias Nunca Fazem

 Três Coisas que Pessoas Espirituais e Sábias Nunca Fazem  
(e você também não deveria!) 


Muitos acreditam que ser sábio é coisa de místicos ou pessoas esclarecidas.
E não é verdade, pelo menos não toda a verdade.
Tenho notado ao longo dos anos que as pessoas espiritualmente evoluídas ou sábias que conheci em minha jornada têm em comum o fato de terem parado de fazer essas três coisas.



1. Desistir à menor mudança 

O que acontece é que as pessoas mundanas confundem desistir com deixar para lá, o que não é a mesma coisa.
Desistir leva você diretamente ao abismo; deixar para lá, por outro lado, eleva você.Deixar para lá é necessário para seguir o que os cristãos definem como "o caminho, a verdade e a vida". É isso que vos conduz ao céu; é aquela paz na tradição zen chamada Satori.
Satori é um termo japonês que se traduz como "compreensão" e que, paradoxalmente, para os monges zen, é um momento sem mente e presença autêntica.
Em outras palavras, um momento de entrega total a Jesus, como diriam os cristãos, para que o Espírito Santo possa fazer sua vontade neles, e assim eles possam se autorealizar.
No capítulo 15 do Tao, você pode ler: "O mestre não aspira à plenitude. Sem aspirar, sem expectativa, ele está presente e acolhe tudo."
E por isso, que você tem que aprender a se soltar, a se render ao absoluto, mas nunca desistir.



2. Pensar que sabe tudo 


As pessoas espiritualmente sábias sabem que quem pensa que sabe tudo não aprende nada.
E embora como um famoso Zengo (provérbio Zen) que eu li em um livro do monge Zen Shunmyo Masuno diga: "O tudo vem do nada" Se você acha que é "Tudo", você não terá espaço para o nada para preenchê-lo com sua verdadeira sabedoria.
Outro Zengo diz: "Cada passo é um lugar para aprender". É porque cada passo é diferente, e as pessoas espiritualmente sábias sabem que sua transformação é constante e que, a cada estágio, elas se transmutam em outra coisa, como a borboleta que sai do casulo e deixa de ser uma lagarta que rasteja pela terra para voar em direção ao céu azul.


Mas, para que essa transformação aconteça, é preciso humildade.
E para ficar bem claro lembre que o oposto da humildade é a arrogância, também conhecida como saber tudo ......


3. Ser ingrato 


As pessoas espiritualmente sábias compreendem a sabedoria escondida naquela excelente frase bíblica (Mateus 7:13): "Entre pela porta estreita, pois larga é a porta que leva à perdição (destruição), e muitos são os que entram por ela".
Em outras palavras, pessoas espiritualmente sábias vão para o caminho menos percorrido.
E isso implica ser grato pelo que as pessoas mundanas rotulariam como infortúnios ou defeitos. É no espinho que se esconde a virtude da rosa da sabedoria.
Todos os infortúnios aos quais você sobrevive (seus espinhos) são os dons que produzem o fruto da sabedoria e da fé nas pessoas espiritualmente sábias.
Por exemplo, na tradição cristã, abençoamos a cruz, os estigmas, o sangue derramado por Jesus e a coroa de espinhos. Porque agradecer pelo que dói é oque nos transmuta e salva e só alguns conseguem entender isso.
A vida é um videogame onde situações adversas são muitas vezes o caminho para a nossa evolução espiritual. É por isso que aqueles, que são espiritualmente sábios, perdoam e dão a outra face. Porque eles sabem que é necessário passar para a próxima tela no videogame da vida.
Quando o fazem, desbloqueiam todo tipo de "acasos virtuosos", que parecem golpes de fortuna, mas são os frutos que vêm de abraçar a dor e expurgar o pecado: de se libertar e voar.
E isso é algo que você só entende se for genuinamente sábio espiritualmente.


 

 

As características maternais e as atitudes de um maçom

As características maternais e as atitudes de um maçom



As mães são figuras centrais em nossas vidas, nos ensinando lições importantes sobre a ética, a moralidade, a tolerância e a caridade. Como os maçons, as mães são dedicadas a ajudar os outros, promover o bem-estar da comunidade e viver com integridade e honra.

Embora não seja iguais, as características maternais e as atitudes dos maçons guardam  muitas semelhanças. Ambos valorizam a busca pela verdade, a tolerância e a caridade. E os maçons podem aprender muito com as mães sobre a conexão com os outros e o altruísmo.

As mães são frequentemente vistas como exemplos de amor incondicional e dedicação aos outros, valores que os maçons podem incorporar em sua própria vida e prática. As mães são a primeira pessoa a nos ensinar a amar e a cuidar dos outros, e essas lições são fundamentais para se tornar um maçom exemplar.

Por exemplo, assim como as mães têm um papel fundamental na criação de uma família forte e amorosa, os maçons também valorizam a importância da fraternidade e da camaradagem. Os maçons acreditam que, por meio do trabalho em equipe, podem alcançar grandes feitos e promover a mudança positiva na sociedade. Da mesma forma, as mães valorizam a importância da união e do trabalho em família na construção de um ambiente seguro e amoroso.

Outra semelhança entre as mães e os maçons é o valor da caridade. As mães são conhecidas por sua generosidade e disposição em ajudar os outros, independentemente de suas próprias necessidades. Da mesma forma, os maçons acreditam que a caridade é uma das principais formas de demonstrar amor e respeito pela humanidade. Os maçons procuram sempre ajudar as pessoas em necessidade, seja por meio de doações financeiras, trabalho voluntário ou outras formas de assistência.

Além disso, as mães são frequentemente vistas como exemplos de paciência, tolerância e sabedoria, qualidades que também são altamente valorizadas pelos maçons. Os maçons acreditam que, por meio da paciência e da tolerância, podem construir pontes entre culturas e ideias divergentes, promovendo a harmonia e a unidade entre os membros da sociedade. Eles também valorizam a sabedoria e a busca constante pelo conhecimento, que lhes permitem ser líderes informados e sábios em suas comunidades.

Concluindo, as mães são um exemplo a seguir para todos, independentemente de gênero ou religião. E para os maçons, as lições aprendidas com as mães são especialmente importantes, pois ajudam a moldar o caráter e a atitude que são essenciais para se tornar um maçom exemplar. Obrigado a todas as mães pelo seu amor e dedicação. Vamos lembrar sempre de valorizar essas lições que recebemos de nossas mães, e colocá-las em prática em nossas próprias vidas, buscando sempre ser um exemplo positivo para os outros. Através da incorporação desses valores em nossas próprias vidas, podemos ajudar a criar um mundo mais justo, tolerante e compassivo.

A jornada do maçom é uma busca constante pelo auto aperfeiçoamento, e aprender com as lições de vida ensinadas pelas mães é uma parte fundamental dessa jornada. Ao incorporar as características maternais em nossas próprias atitudes e comportamentos, podemos melhorar nossas vidas e fazer a diferença positiva na vida dos outros.

Portanto, como maçons, devemos sempre valorizar e honrar as mães, reconhecendo a importância que elas têm em nossas vidas. Devemos procurar seguir seus exemplos e aprender com as lições que nos ensinaram, não apenas em nossas vidas pessoais, mas também em nossas práticas maçônicas.

Em conclusão, a conexão entre as características maternais e as atitudes dos maçons é clara e profunda. Ambos valorizam a fraternidade, a caridade, a tolerância e a sabedoria, e ambos procuram criar um mundo melhor para todos. Então, neste Dia das Mães, vamos agradecer a todas as mães pelo seu amor, carinho e dedicação, e lembrar sempre do exemplo positivo que elas representam para nós.


E para aqueles que são maçons, que possamos aplicar esses valores em nossa prática maçônica, buscando sempre a verdade, agindo com ética e moralidade, cultivando a tolerância e a fraternidade, praticando a caridade e buscando constantemente o auto aperfeiçoamento. Afinal, como disseram alguns mestres maçons, "a maçonaria é uma escola de virtude e as mães são as primeiras mestras".

Virtudes uma visão introdutória

 As virtudes cardeais e teologais:
uma visão introdutória.

 

A moralidade é uma parte importante de nossas vidas. Nós nos esforçamos para viver uma vida de virtude e excelência moral. Para isso, devemos compreender as virtudes Cardeais e Teologais, que são fundamentais para vivermos uma vida moral. Este artigo visa dar uma visão introdutória à essas virtudes e oferecer aplicações práticas para ajudar você a viver uma vida mais moral.

 Introdução

O conceito de virtude é essencial para compreender a moralidade. Aristóteles definiu a virtude como "uma disposição que é adquirida através de ações repetidas e que é dirigida para o meio entre o excesso e a deficiência em relação ao que é bom para um ser humano". Em outras palavras, a virtude é um hábito que nos ajuda a agir da melhor maneira em qualquer situação. As virtudes cardeais e Teologais são dois conjuntos de virtudes que são fundamentais para se viver uma vida moral.

As virtudes cardinais são os quatro princípios morais básicos que são essenciais para se viver uma vida de virtude. As virtudes teologais são três virtudes que se baseiam na graça divina e representam a relação entre o homem e Deus. Neste artigo, vamos explorar a história e o significado das virtudes cardeais e Teologais e oferecer aplicações práticas destas virtudes na vida cotidiana.

 

O que são as Virtudes Cardeais e Teologais?

As virtudes cardeais e Teologais são dois conjuntos de virtudes que são fundamentais para se viver uma vida moral. As virtudes cardeais são quatro virtudes essenciais para viver uma vida de moralidade: prudência, justiça, coragem e temperança. As virtudes teologais são três virtudes que se baseiam na graça divina e representam a relação entre o homem e Deus: a fé, a esperança e a caridade.

As virtudes cardeais têm suas raízes na Grécia Antiga, onde foram discutidas pela primeira vez pelo filósofo Platão. Platão acreditava que estas quatro virtudes eram essenciais para se viver uma vida de virtude e excelência moral. Mais tarde, o filósofo romano Cícero acrescentou uma quinta virtude, a magnanimidade, à lista das virtudes cardeais.

As virtudes Teologais foram discutidas pela primeira vez pelo primitivo teólogo cristão Agostinho de Hipona. Agostinho argumentou que estas três virtudes eram essenciais para se viver uma vida moral e que se baseavam na graça divina. Mais tarde, Aquino acrescentou a quarta virtude teológica, a fortaleza, à lista das virtudes teologais.

 

As Virtudes Cardeais


As virtudes Cardeais são quatro virtudes que são essenciais para viver uma vida de moralidade. Essas virtudes são a prudência, a justiça, a coragem e a temperança. A palavra cardial vem de cardo, cardinis, que, em latim, significa gonzo, eixo ou dobradiça, em tôrno do qual gira a porta. As virtude cardiais são as virtudes fundamentais em tôrno das quais gira o ser humano. Tôda virtude é uma capacidade ou aptidão para levar avante acções adequadas ao homem.

Vamos explorar cada uma dessas virtudes um pouco mais.


 


Prudência

A prudência é a capacidade de tomar decisões sábias. É a virtude de ser capaz de discernir o que é certo e o que é errado e de agir em conformidade. A prudência nos ajuda a fazer as escolhas certas em situações difíceis e a agir com integridade.

É a virtude que nos faz prever e evitar as faltas e os perigos e que nos leva a conhecer e praticar o que nos convém com cautelae precaução.Nos da a capacidade de julgar entre ações maliciosas e virtuosas, não só num sentido geral, mas com referência a ações apropriadas num dado tempo e lugar. Ela ajuda a razão a discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para o atingir.

Podemos aplicar a virtude da prudência, buscando pesar bem a situação para tomar decisões sábias em situações difíceis. Podemos dedicar tempo para pensar em nossas escolhas e ter certeza de que estamos tomando a decisão correta. Podemos também avaliar nossas escolhas e nos perguntar se nossa decisão nos aproximará de nossos objetivos. 

Justiça

A justiça é a virtude da justiça e eqüidade. É a capacidade de tratar as pessoas com respeito e de garantir que todos sejam tratados igualmente. A justiça nos ajuda a agir com justiça e a promover a igualdade na sociedade.

É "a virtude moral que rege o ser espiritual no combate ao egoísmo biológico, orgânico, do indivíduo." A Justiça harmoniza as pretensões e interesses conflitantes na vida social da comunidade.

Podemos aplicar a virtude da justiça tratando as pessoas com respeito e assegurando que todos sejam tratados de forma justa. Podemos dedicar tempo para ouvir as perspectivas dos outros e garantir que ninguém seja discriminado. Também podemos nos esforçar para garantir que todos os membros da sociedade tenham igualdade de oportunidades.

Coragem

A coragem é a virtude de ser corajoso diante da adversidade. É a capacidade de defender o que é certo e de enfrentar situações difíceis sem medo. A coragem nos ajuda a assumir riscos e a defender aquilo em que acreditamos. É ter firmeza diante das dificuldades, envolvendo capacidade para ultrapassar as situações de perigo e enfrentar o medo.

É, também, a confiança que uma pessoa tem em momentos de temor ou situações difíceis, é o que o faz viver lutando e enfrentando os problemas e as barreiras que colocam medo, é a força positiva para combater momentos tenebrosos da vida.

Podemos aplicar a virtude da coragem, defendendo o que é certo e enfrentando situações difíceis sem medo. Podemos dedicar tempo para examinar nossos medos e enfrentá-los de frente. Também podemos falar alto quando vemos a injustiça e ter a coragem de fazer nossa voz ser ouvida. 

Temperança

A temperança é a virtude do autocontrole. É a capacidade de resistir à tentação e de agir com moderação. A temperança nos ajuda a viver uma vida equilibrada e a ter certeza de que nossos desejos não superem nosso julgamento. É ter controle sobre seus impulsos, equilibro, domínio sobre as vontades e desejos, impor limites e ser moderado.

Podemos aplicar a virtude da temperança, resistindo à tentação e agindo com moderação. Podemos tomar o tempo necessário para pensar antes de agir e garantir que nossos desejos não superem nosso julgamento. Também podemos nos esforçar para viver uma vida equilibrada e ter certeza de que não estamos sobrecarregados em nada.

 

As virtudes teologais

As virtudes teologais são três virtudes que se baseiam na graça divina e representam a relação entre o homem e Deus. Estas virtudes são a fé, a esperança e a caridade. Elas são essencialmente sobrenaturais, pois, além de serem dons divinos, elas se dirigem a Deus nos seus atos.

Vamos explorar cada uma dessas virtudes um pouco mais.

A fé


Fé é uma palavra que significa "confiança", "crença", "credibilidade". A fé é um sentimento de total de crença em algo ou alguém, ainda que não haja nenhum tipo de evidência que comprove a veracidade da proposição em causa. 
Ter fé não é acreditar. Acreditar está relacionado intimamente com as minhas crenças, o que não tem nada a ver com fé. O que eu acredito fala muito mais sobre mim do que propriamente sobre Deus, está interligado com aquilo que eu espero receber, com as minhas mais profundas expectativas e ansiedades.

A fé é a virtude de confiar em Deus. É a capacidade de ter fé no plano divino e de confiar na vontade de Deus. A fé nos ajuda a ter confiança em Deus e a ter fé no desconhecido.

 Podemos aplicar a virtude da fé, confiando em Deus e tendo fé no plano divino. Podemos dedicar tempo para rezar e pedir orientação. Podemos também ter fé no desconhecido e confiar que Deus nos dará a força para continuarmos em nosso caminho. 


Esperança

A esperança é a virtude de ter uma visão positiva da vida. É a capacidade de ter fé no futuro e de esperar por um amanhã melhor. A esperança nos ajuda a ter fé no futuro e a permanecer positivos em tempos difíceis. Não é ter uma visão pueril de futuro perfeito, mas acreditar no poder do trabalho er no poder da sua fé

Podemos aplicar a virtude da esperança, tendo uma visão positiva da vida e esperando um amanhã melhor. Podemos dedicar tempo para nos concentrarmos no bem e ser gratos por nossas bênçãos. Também podemos nos esforçar para permanecer positivos em tempos difíceis e ter fé de que as coisas vão melhorar. 

Caridade

A caridade é a virtude de amar os outros. É a capacidade de ter compaixão e de mostrar bondade e misericórdia para com os necessitados. A caridade nos ajuda a demonstrar amor e bondade aos outros e a promover a paz e a harmonia na sociedade. Ela é uma forma de expressão fraternal e espiritual. A base dela é a compaixão com nossos irmãos. Somos contagiados a viver uma vida de troca e amor com o próximo.

 Podemos aplicar a virtude da caridade demonstrando compaixão e bondade para com os necessitados. Podemos dedicar tempo para ser voluntários e ajudar aqueles que são menos afortunados. Também podemos lutar para promover a paz e a harmonia na sociedade e demonstrar amor e bondade para com todos.


Conclusão

Em conclusão, as virtudes cardeais e Teologais são dois conjuntos de virtudes essenciais para se viver uma vida moral. 

As virtudes cardeais são quatro virtudes essenciais para se viver uma vida de virtude e excelência moral. 

As virtudes teologais são três virtudes que se baseiam na graça divina e representam a relação entre o homem e Deus. 

Podemos aplicar estas virtudes em nossa vida diária tomando decisões sábias, tratando as pessoas com respeito, defendendo o que é certo, resistindo à tentação, tendo fé em Deus, tendo uma perspectiva positiva e demonstrando compaixão para com os necessitados. Vivendo estas virtudes, podemos nos esforçar para viver uma vida de virtude e excelência moral.

5 coisas falsas que nos fazem acreditar

5 coisas falsas que nos fazem acreditar 

Traduzido de: https://medium.com/mind-cafe/5-things-society-has-brainwashed-you-to-believe-bcad83af9a5d


Deixe de lado as coisas que não servem para nada para você e sua vida 


Uma das minhas histórias favoritas de infância foi a história de Colombo e sua viagem para descobrir a América. Quando criança, eu acreditava que o mundo era redondo e que Colombo navegou através do oceano para encontrar um novo continente. Mas, à medida que envelheci, aprendi que esse não era o caso.
O mundo não é (EXATAMENTE) redondo, e Colombo não descobriu a América(aqui o autor usa a palavra america no sentido de Estados Unidos , e Colombo realmente jamais pisou no que hoje é o país N do T). Estas são apenas duas meias verdades inofensivas que lhe foram ditas sobre o mundo.
Mas muitas outras mentiras significativas levam à frustração, procrastinação, medo e ansiedade. E a única maneira de abordar essas questões é parar de acreditar nessas mentiras.
A vida melhora quando você muda sua mentalidade de estar certo e passa aceitar a verdade, ainda que as vezes sombria. Isso liberta você de ser politicamente correto para viver uma vida verdadeira. Então, com base na minha experiência, eu compartilho algumas coisas estúpidas que a sociedade fez você acreditar.


 

#1. Você deve ter sua vida resolvida aos 30 anos
 

A pressão para ter sua vida resolvida no momento em que você completa 30 anos é intensa. Para a geração mais jovem na Índia(por exemplo), a pressão é enorme. Espera-se que eles tenham um emprego no governo, uma casa, um casamento, um filho pelo menos, etc... Se não, a sociedade olha para eles com desprezo.
Mas aí está o problema; não há idade mágica em que você deveria ter sua vida resolvida. Algumas pessoas acertam suas vidas aos 30, enquanto outras demoram mais tempo, e outras menos..... E tudo bem! A vida é imprevisível e muitas vezes tem reviravoltas inesperadas. Mudei de carreira aos 32 anos. Eu sou solteiro. Eu não possuo uma casa. E eu não dou a mínima para o que as pessoas esperam de mim. Durmo em paz todos os dias e acordo com um sorriso. Isso é importante. Além do mais quem disse que sua vida é uma obra acabada ? O que foi a solução da sua vida aos 30 pode ser parte do problema aos 40. O mundo aos seus 25 anos não tem nada haver com o mundo aos 45. Viva sua vida a cada dia, resolva a situação que esta na sua frente e seja livre para mudar se o contexto mudar.

 

 
#2. A vida não lhe dá muitas escolhas 



Sim, isso acontece!
É que, às vezes, as opções são difíceis de fazer. Por exemplo, você pode ter que escolher entre duas opções igualmente boas, ou dar azar e ter que fazer uma escolha que afetará muito sua vida na qual as opções são ambas desagradáveis.
Em geral:

Decisões difíceis = Ganho a longo prazo
Decisões fáceis = Ganho de curto prazo
Cabe a você qual escolher.

 

#3. Eu serei feliz se eu tiver "______preencha a lacuna_____” 


Uma das mentiras mais prejudiciais que muitas vezes lhe dizem é que 'você será feliz quando tiver X'. Seja um carro novo, uma casa maior ou um emprego melhor. Essa mentira leva você a acreditar que a felicidade está sempre fora de alcance, e essa felicidade reside em realizações, objetivos, confortos, etc. Essa mentalidade nunca permite que você fique satisfeito e seja grato. Você está sempre correndo atrás de algo novo e nunca dá um tempo para valorizar as coisas boas em sua vida.
Se pudéssemos aprender a aceitar que a felicidade não é um destino, mas uma jornada, acho que todos estaríamos em melhor situação.
Se o processo não traz alegria, o objetivo também não trará, ou se trouxer, não valerá a pena.

 

 

#4. A prática faz você perfeito 



A prática pode ajudá-lo a melhorar suas habilidades e se tornar mais proficiente em algo. No entanto, é importante lembrar que ninguém é perfeito.
Aqueles que afirmam ser perfeitos são mentirosos. Todos nós cometemos erros, e nenhuma quantidade de prática mudará isso. Quanto mais você praticar algo, maior a probabilidade de cometer menos erros antigos. Mas cometerá novos erros.
Isso porque, à medida que você se familiariza com algo, começa a pegar atalhos e desenvolver maus hábitos. Então, da próxima vez que você se sentir frustrado porque não consegue acertar algo, lembre-se de que a prática nem sempre leva à perfeição, mas ela nos torna menos imperfeitos a cada dia e este é o grande objetivo.


 

#5. A grama é mais verde do outro lado 


Você já olhou para a vida de outra pessoa e pensou: "Uau, a vida dela é muito melhor do que a minha. Eu gostaria de ter o que eles têm."
Se assim for, então você foi vítima da falácia da grama mais verde. Essa falácia é baseada na crença de que a grama é sempre mais verde do outro lado. Em outras palavras, acreditamos que outras pessoas têm algo melhor do que nós. Mas a verdade é que cada um tem seus problemas e desafios.
Só porque a vida de outra pessoa parece melhor na superfície não significa que ela não tenha suas lutas. Lembre-se sempre de que a grama pode ser mais verde – mas também pode ser mais fina, mais fraca, menos dispersa ou frágil.

 

 

#BONUS – Ignore seus problemas mentais/emocionais; Eles vão desaparecer com o tempo 



Não, não vai melhorar sozinho. Os problemas de saúde mental só pioram com o tempo, não melhoram se não forem tratados. Confie em mim; Eu estive lá.
Eu sofri de depressão por anos antes de finalmente conseguir ajuda. E deixe-me dizer-lhe, foi a melhor coisa que eu já fiz. Conseguir tratamento foi difícil no começo, mas valeu muito a pena no final.
Por muito tempo, fomos enganados sobre muitas coisas no mundo. Mas agora, é hora de descobrir a verdade e desaprender essas mentalidades defeituosas para viver uma vida melhor.


Autor Darshak Rana 

Tradução: Paulo Maurício Magalhães 

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