Jung e a vida Autêntica

 Como Carl Jung sabia se alguém estava vivendo autenticamente

Recortado de: https://medium.com/mind-café/how-carl-jung-knew-if-someone-was-living-authentically-1a99ce541e5e

O diabo estava nos detalhes

Carl Jung tinha um olhar atento para a verdade, especialmente quando se tratava de entender a psique das pessoas. Uma de suas maiores paixões na vida era ver de onde vinha a fonte de inspiração de cada um. E só havia duas opções: dentro ou fora.
Ele raciocinou que aqueles que a buscam dentro de si poderiam despertar para seu verdadeiro potencial. Aqueles que a procuram sem, por outro lado, muitas vezes recorrem ao mundo exterior para validação.
Eis como ele a descreveu em suas próprias palavras:
"Quem olha para fora, na verdade está sonhando; quem olha para dentro, realmente está acordado." — Carl Jung
O autor de um dos meus livros favoritos de todos os tempos — Conversations With God de Neale Donald Walsch disse de outra forma:
"Se você não vai para dentro, você vai para fora"


Como viver uma vida autêntica

Viver autenticamente significa e parece diferente para cada pessoa. Para mim, muitas vezes recorro à natureza para entender melhor o mundo e a mim mesmo. O que vejo ali é que não há comparações, Cada coisa ou pessoa é apenas ela mesma, e não as outras, assim tudo está tudo está plenamente (e unicamente) no momento presente.
Um bonsai, por exemplo, não olha para um carvalho e deseja ser tão grande ou tão forte. Ele simplesmente  é um bonsai com o melhor de sua capacidade.
Isso, em sua forma mais simples, é viver uma vida autêntica.
"Você não precisa ser melhor do que ninguém. Você só precisa ser melhor do que costumava ser" — Wayne Dyer

Para Carl Jung,  essa jornada começa com um mergulho interior. Uma exploração do subconsciente e um olhar para todas as coisas que podem nos restringir. É por isso que ele disse: "Até que você torne o inconsciente consciente, ele direcionará sua vida e você o chamará de destino".
Em outras palavras, só podemos ser verdadeiros eus quando descobrimos todas as coisas ocultas que nos retêm.

"Sua tarefa não é buscar o amor, mas apenas buscar e encontrar todas as barreiras dentro de si mesmo que você construiu contra ele" — Rumi

Esta retenção pode vir de traumas na infância, traços de personalidade ou pressão social. Mas seja o que for, até que reconheçamos sua existência, eles vão trabalhar sob a superfície e impedir que nosso eu autêntico brilhe no mundo. Eles vão nos controlar sem que saibamos o que está acontecendo.


Então, o que escolher?

Felizmente, não há caminho certo ou errado. Se você viver sua vida na beleza do mundo exterior, haverá um milhão de aventuras para viver. Se você for para dentro, por outro lado, haverá todo um cosmos para explorar.
Minha preferência pessoal é dançar em algum lugar no meio. É sentar em meditação e viajar por "paisagens selvagens". É manter meus olhos suavemente fechados enquanto respiro um universo caleidoscópico de vida e manter meus olhos bem abertos para que eu possa testemunhar a beleza ao meu redor.
Um exercício maravilhoso que uso para me ajudar aqui é a prática de 50/50. Ela trabalha com o princípio de que tanto nossa experiência interna quanto nosso ambiente externo são de igual importância, pois ambos se combinam para compor nossa percepção da realidade.
Meu ambiente externo pode ser uma conversa que estou tendo com um amigo ou uma tarefa que estou concluindo no trabalho. Minha experiência interna pode ser observar uma emoção, sensação ou pensamento que está surgindo em minha mente. Seja o que for, o objetivo é manter 50% da minha consciência nos dois mundos simultaneamente.
Experimente você mesmo :)
Se 50/50 parecer demais, tente 70/30 em vez disso ou 80/20. Até 90/10 funciona maravilhosamente. Enquanto parte de sua consciência permanecer nos dois mundos, a divisão percentual realmente não importa.
Então, como em todas as coisas da vida, encontre seu caminho, conecte-se à sua verdade e honre suas necessidades.

"O privilégio de uma vida é ser quem você realmente é" — Carl Jung

 

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